Ando tão fraquinha esses dias (abatida por uma bactéria que gostou do meu pulmão durante a viagem a Guadalajara, no fim de março) que noutro dia fiquei com lágrima nos olhos só de ver umas fotos da Maratona de Atenas 2010 e lembrar a última vez que me senti realmente forte recentemente.
No dia seguinte dos meus primeiros 42,195m, no Rio de Janeiro, em julho, me inscrevi para a Maratona de Atenas, marcada para 31 de outubro. Não só isso: peguei minhas milhas da Air France e emiti de cara a passagem. Simples assim. A Maratona de Atenas, ano passado, comemorou 2500 anos da lenda da Maratona - a história do mensageiro que correu da cidade de Maratonas até Atenas para anunciar a vitória na batalha com os persas. Imperdível.
Escrevi e reescrevi muito sobre toda essa experiência incrível. Não apenas o tempo em si (4:08, bem decente para quem não chegou a treinar um mês e levando em conta os imponentes 20km de subida do percurso, entre o km 12 e o 32...), mas tudo o que levou aquela gente para aquele local tão místico, para correr no berço da prova mais imponente do atletismo e chegar dentro do estádio de mármore Panathinaikos. O Globo publicou no sábado um texto meu, que está aqui. Depois da prova, o bogue Pulso, do Globo, trouxe um pouco do que eu vivi nesse link. E, por fim, o portal Webrun tb quis ouvir o que eu tinha a dizer (aqui) sobre essa corrida tão especial. Enfim, não vou me arriscar a tentar recontar a história que estão tão bem narradas nesses três textos (curtam!).
O que não contei jamais foi o que fiz ANTES da Maratona. Reservei uma "table for one" para o Spondi, o único restaurante estrelado pelo Guia Michelin na Grécia. Não sou atleta, tenho direito às minhas tacinhas de vinho e delícias gastronômicas mesmo antes de uma Maratona. Certo?
O Spondi fica num casarão antigo em um bairro tradicional de Atenas. Elegantíssimo. Não tive dúvidas de pedir o Discovery Menu, harmonizado com vinhos gregos (podia escolher entre gregos e franceses, mas optei por descobrir o terroir local. E não me arrependi). O atendimento não preciso nem dizer que me deixou à vontade, por mais difícil que seja ter uma moça sozinha no salão.
Foi um desfile de sete pratos: caranguejo com "geleia" de ervas, mousse de couveflor... O vinho: Tetramythos Malagouzia 2009.
Depois veio um tartar sensacional de "seabass" com uma "bola de neve" de caviar e sorvete de ostras que só de escrever já fico com água na boca. O vinho também foi um dos meus favoritos da noite: Chatzidakis de Santorini 2009 (Ah, Santorini...).
Em seguida o primeiro prato de peixe, depois o primeiro de carne. Muito bons, mas menos marcantes. Os queijos foram um capítulo à parte de tão lindos. E duas sobremesas super delicadas (um creme de capim limão com frutas vermelhas... e uma coisa maravilhosa de chocolate...).
Sério, não podia correr mal a Maratona depois disso, né?
Mas nem só de guia Michelin se faz uma deliciosa viagem gastronômica pela Grécia!
Antes da prova, em companhia de dois amigos recém-feitos (Harry e Fernando), almoçamos em Plaka, onde conheci o garçom-maratonista Theodor. Uma mousaka para ninguém botar defeito, com saladinha grega e... aquela Mythos. Deixando claro que cerveja tem tudo o que o corredor precisa: água, carboidratos e analgésico (alcool). Ou seja, consciência totalmente limpa!
Depois da prova fizemos questão de voltar à mesa do Theodor, já com um grupo maior. Saldinha grega e Pastitso (um macarrãozinho grego notal mil!).
No mais, desculpem a ausência. Pneumonia é uma droga. Cof cof cof cof
Comer: Spondi (Atenas) e Plaka (qualquer barzinho da praça... honestos).
Beber: Na Grécia como os gregos, só produtos locais: vinhos gregos e uma Mythos beeem gelada.
Correr: Maratona de Atenas, saindo da cidade de Maratona e chegando no estádio Panathinaikos 42,195m depois. Inigualável. Molezinha, olha só.
No dia seguinte dos meus primeiros 42,195m, no Rio de Janeiro, em julho, me inscrevi para a Maratona de Atenas, marcada para 31 de outubro. Não só isso: peguei minhas milhas da Air France e emiti de cara a passagem. Simples assim. A Maratona de Atenas, ano passado, comemorou 2500 anos da lenda da Maratona - a história do mensageiro que correu da cidade de Maratonas até Atenas para anunciar a vitória na batalha com os persas. Imperdível.
Escrevi e reescrevi muito sobre toda essa experiência incrível. Não apenas o tempo em si (4:08, bem decente para quem não chegou a treinar um mês e levando em conta os imponentes 20km de subida do percurso, entre o km 12 e o 32...), mas tudo o que levou aquela gente para aquele local tão místico, para correr no berço da prova mais imponente do atletismo e chegar dentro do estádio de mármore Panathinaikos. O Globo publicou no sábado um texto meu, que está aqui. Depois da prova, o bogue Pulso, do Globo, trouxe um pouco do que eu vivi nesse link. E, por fim, o portal Webrun tb quis ouvir o que eu tinha a dizer (aqui) sobre essa corrida tão especial. Enfim, não vou me arriscar a tentar recontar a história que estão tão bem narradas nesses três textos (curtam!).
O que não contei jamais foi o que fiz ANTES da Maratona. Reservei uma "table for one" para o Spondi, o único restaurante estrelado pelo Guia Michelin na Grécia. Não sou atleta, tenho direito às minhas tacinhas de vinho e delícias gastronômicas mesmo antes de uma Maratona. Certo?
O Spondi fica num casarão antigo em um bairro tradicional de Atenas. Elegantíssimo. Não tive dúvidas de pedir o Discovery Menu, harmonizado com vinhos gregos (podia escolher entre gregos e franceses, mas optei por descobrir o terroir local. E não me arrependi). O atendimento não preciso nem dizer que me deixou à vontade, por mais difícil que seja ter uma moça sozinha no salão.
Foi um desfile de sete pratos: caranguejo com "geleia" de ervas, mousse de couveflor... O vinho: Tetramythos Malagouzia 2009.
Depois veio um tartar sensacional de "seabass" com uma "bola de neve" de caviar e sorvete de ostras que só de escrever já fico com água na boca. O vinho também foi um dos meus favoritos da noite: Chatzidakis de Santorini 2009 (Ah, Santorini...).
Em seguida o primeiro prato de peixe, depois o primeiro de carne. Muito bons, mas menos marcantes. Os queijos foram um capítulo à parte de tão lindos. E duas sobremesas super delicadas (um creme de capim limão com frutas vermelhas... e uma coisa maravilhosa de chocolate...).
Sério, não podia correr mal a Maratona depois disso, né?
Mas nem só de guia Michelin se faz uma deliciosa viagem gastronômica pela Grécia!
Antes da prova, em companhia de dois amigos recém-feitos (Harry e Fernando), almoçamos em Plaka, onde conheci o garçom-maratonista Theodor. Uma mousaka para ninguém botar defeito, com saladinha grega e... aquela Mythos. Deixando claro que cerveja tem tudo o que o corredor precisa: água, carboidratos e analgésico (alcool). Ou seja, consciência totalmente limpa!
Essa Mythos foi depois, mas teve a de antes tb... |
Saladinha grega na véspera da prova! |
Theodor, o garçon maratonista! |
Comer: Spondi (Atenas) e Plaka (qualquer barzinho da praça... honestos).
Beber: Na Grécia como os gregos, só produtos locais: vinhos gregos e uma Mythos beeem gelada.
Correr: Maratona de Atenas, saindo da cidade de Maratona e chegando no estádio Panathinaikos 42,195m depois. Inigualável. Molezinha, olha só.
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