"La cocina es un lenguaje mediante el cual se puede expresar armonía, creatividade, felicidad, belleza, poesía, complejidad, magia, humor, provocación, cultura"
Ferran Adrià, em Síntesis de la cocina elBulli
Estou um pouco atrasada com o blogue mas não podia deixar de falar do filme “elBulli – Cooking in Progress”, o primeiro e único filme do Festival do Rio que assisti em muitos e muitos anos. É aquilo: já que sei que vou morrer sem jamais ter visitado a casinha na Costa Brava, a duas horas de Barcelona, pq não degustar a arte de Ferran Adrià nas telas, né?
O documentário é impressionante. Parece que a câmera está colada no peito de Adrià e de seus fiéis escudeiros, os chefes executivos Eduard Xatruch e Oriol Castro.
Ainda não consegui definir se Adrià é um maestro, um alquimista, um artista ou um grande administrador. Ou um Frankstein que une, com equilíbrio e doses de genialidade (e a falta de paciência inerente dos gênios), as três características.
Da pesquisa de ingredientes durante seis meses em seu laboratório em Barcelona, passando pela elaboração dos pratos, o apuro visual, o ajuste dos sabores e apresentação... tudo é mostrado com uma fidelidade que te leva para dentro da cozinha do elBulli. Dá para sentir a tensão, a perfeição e o prazer da missão cumprida. Pena que não dá para sentir nem o gosto, nem o cheiro.
E nunca sentirei. Afinal, o elBulli fechou. Vai virar uma grande academia de gastronomia. Já está, ao lado do show dos Beatles, entre uma das coisas que sinto saudades sem nunca ter experimentado ao vivo.
A solução foi ligar para o Oro e fazer uma reserva urgente! Viva Felipe Bronze e seu porquinho com canjiquinha defumada e rapadura nitrocongelada! Viva o tartar com fumaça de churrasco e gema de parmesão!
Afinal, como diz Ferran Adrià no filme: "Quando vc vai a um restaurante de vanguarda, não é apenas o paladar, o gostar ou não gostar que importa, e sim a emoção da experiência". E disso o Felipe Bronze sabe muito bem.
Afinal, como diz Ferran Adrià no filme: "Quando vc vai a um restaurante de vanguarda, não é apenas o paladar, o gostar ou não gostar que importa, e sim a emoção da experiência". E disso o Felipe Bronze sabe muito bem.
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