quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Na feira em Tóquio

Você pode já ter ido à Cobal, à CEAGESP, ao mercado Ver-o-Peso ou às fantásticas feiras livres de Paris e ao Borough Market, em Londres. Mesmo assim o Tsukiji, em Tóquio, te arrebata na hora.


Moças monocórdicas saudando os passantes numa voz quase infantil se misturam a samurais de faca na mão limpando e cortando peixes grandes e pequenos. Há barracas de facas, cerâmicas, utensílios; de algas, de peixes frescos e salgados. De repente surge um tempo, um restaurante aqui outro acolá. E, sim, um centro de informações (com mapa do lugar e souvenires), um espaço climatizado com bancos e geladeiras com bebidas para uma pausa entre a caminhada por vezes atordoante. E desfibriladores por toda parte.


Um misto de tradição e tremenda organização, onde turistas e japoneses dividem espaço com caminhões e carrinhos de carga e se acotovelam civilizadamente para comer um kani gigante grelhado na hora ou uma ostra na brasa. Regados a cerveja Asahi.


Todo dia (menos segundas), bem cedo, há o famoso leilão de peixes (incluindo – e principalmente – aqueles atuns enormes), do qual participam donos de restaurante dos quatro cantos do Japão. Nunca acompanhei (nem sei se é permitido), mas deve ser uma experiência e tanto.



Não tenho dicas do Tsukiji. Ou melhor, tenho uma: se tiver a sorte de estar por lá, perca-se. E descubra o Tsukiji.

Um comentário:

  1. Pra que desfibrilador por toda parte? Deve ser pra turista, pois eles são o povo com o menor índice de doenças coronarianas do mundo!

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