Você pode já ter ido à Cobal, à CEAGESP, ao mercado Ver-o-Peso ou às
fantásticas feiras livres de Paris e ao Borough Market, em Londres. Mesmo assim
o Tsukiji, em Tóquio, te arrebata na hora.
Moças monocórdicas saudando os passantes numa voz quase infantil
se misturam a samurais de faca na mão limpando e cortando peixes grandes e
pequenos. Há barracas de facas, cerâmicas, utensílios; de algas, de peixes
frescos e salgados. De repente surge um tempo, um restaurante aqui outro acolá.
E, sim, um centro de informações (com mapa do lugar e souvenires), um espaço
climatizado com bancos e geladeiras com bebidas para uma pausa entre a
caminhada por vezes atordoante. E desfibriladores por toda parte.
Todo dia (menos segundas), bem cedo, há o famoso leilão de peixes
(incluindo – e principalmente – aqueles atuns enormes), do qual participam donos
de restaurante dos quatro cantos do Japão. Nunca acompanhei (nem sei se é
permitido), mas deve ser uma experiência e tanto.
Não tenho dicas do Tsukiji. Ou melhor, tenho uma: se tiver a sorte
de estar por lá, perca-se. E descubra o Tsukiji.
Pra que desfibrilador por toda parte? Deve ser pra turista, pois eles são o povo com o menor índice de doenças coronarianas do mundo!
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