segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Dois carros a menos


Não por acaso nosso carro tem apenas 27 mil quilômetros rodados em quatro anos de vida. Já eu e Pedro...

A vantagem de se morar (na Zona Sul) no Rio de Janeiro é que as distâncias são pequenas e os trajetos planos. Em que pese a falta de civilidade de alguns motoristas, o Rio é perfeito para correr e pedalar. E não apenas em um circuito turístico, como sugere o traçado das ciclovias da cidade.

Pois esse ano resolvemos tirar o nosso carro da rua. Definitivamente. Pedro tem batido ponto no RB1 de bicicleta. Coisa de 20km ida e volta pelo Aterro do Flamengo. E eu, pelo menos quatro vezes por semana, calço o tênis pra sair da Torre do Rio Sul. É tão perto de casa, que dou uma enchida de linguiça por dentro da Urca e na Praia de Botafogo para fazer, pelo menos, 40 minutos de corrida na volta do trabalho.

É questão de hábito. É questão de se organizar e respirar fundo, acreditando que vc não vai ser atropelado nem assaltado. Muito menos ser intoxicado pela fumaça dos carros. Quase um mantra.

Nas últimas vezes que fui pra Londres, fiquei impressionada com a quantidade de pessoas que fazia o trajeto casa-trabalho correndo com mochila de roupa nas costas. Tudo para fugir do tube lotado e do engarrafamento. Decidi experimentar e fazer o mesmo. Com o Garmin como cúmplice, dá para matar vários coelhos com uma só: faz bem a saúde, otimiza o tempo, evita estresse do trânsito e cumpre o treino do dia. (e vou falar que, em algumas noites, chego mais rápido correndo do que se estivesse entalada na caótica Mena Barreto).

Pedro também está amarradão. Para tomar banho, porém, ele precisou se matricular na academia do prédio. E negociar muito com a administração do RB1 para ter um estacionamento de bike na garagem.

Experimente também. De um em um, serão vários carros a menos. Vá de bike. Ou correndo!

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